Destrinchando o bacalhau

É, meus caros colegas amantes do futebol! Quando eu resolvo tirar férias desta amada cidade, a coisa desanda de vez na colina. Após um jogo terrível no domingo contra o time do Cuca (que, para variar um pouco, venceu alguém), a situação ferveu no Vasco. A torcida protestou, invadiu a concentração e conseguiu um feito: Morais, conhecidamente um pipoqueiro de marca maior, deu o motivo que faltava à diretoria para despedí-lo, abandonando o time e a concentração. Finalmente! Alvíssaras! Sejam os anjos louvados! Que esse câncer se mande do Rio e vá para um campeonato do leste do inferno, e que por lá fique, até que o Dunga o chame para a seleção por alguma razão desconhecida.

Amigo, a crise é grande.

No mais, quero apenas afirmar que o Chile está sendo agradabilíssimo, e que no próximo programa eu levo o vinho. Também tenho de avisar aos meus colegas que a paixão deles chegou aqui também. Não estou falando de mulheres, já que as chilenas não são lá essas coisas, pois falta-lhes aquela malemolencia natural (ai, que saudades da minha morena tricolor), e alguns membros do programa tem se entusiasmado muito pelos 12 toques. Estou falando da saudosa Black Brahma, que já aportou aqui, e que deve estar fazendo a alegria de muitos chilenos.

Hoje a coluna será curta mesmo, pois o tempo urge. Mas prometo escrever mais de Buenos Aires.

Aquele abraço tenro como bacalhau.

Michel Goldmacher